domingo, 28 de agosto de 2011

Faça - com que todo dia seja - um dia de domingo

"Faça votos pra alegria,
faça com que todo dia,
seja um dia de domigo..."




Faça de hoje o seu melhor domigo!!!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O ator

É dia e já está tudo pronto para uma vivencia única, que se repete algumas vezes por aqui, mas que continua sendo única, a encenação da morte de Cristo. O clima desse momento, como sempre, leva-nos a reflexão do mesmo.

As roupas do soldado, responsável por flagelar Jesus, dão realismo à representação de um episódio histórico e marcante, que foi tão bem encenado por tantos atores, mas que hoje é diferente. Há mais verdade no rosto do ator, suas expressões são dignas de um grande soldado.

Nas mãos um chicote feito de barbante, na cabeça um capacete, criado pelo pai e feito da caixa do “panetone” e sobre os ombros uma capa vermelha feita pela avó. O teatro é silencioso, para que ninguém perceba, sendo possível ouvir somente os sussurros do ator que tem seu texto decorado.

Um pequeno movimento dentro de casa faz com que o ator interrompa a apresentação e precise dar atenção à sua mãe que insiste para que o soldado se alimente, afinal, um soldado mal alimentado é um soldado fraco, porém o grande ator pede para que a mãe espere, pois ele agora está ocupado e a dispensa dizendo que depois come.

Espera a mãe se retirar para continuar a sua peça, pois não há espaço para espectadores, somente ele, suas roupas e o texto em seu “palco-quintal”, a platéia também é parte da sua imaginação.

O teatro continua e sem nenhuma piedade de Cristo, o soldado lhes da as chibatadas, o crucifica e festeja o seu feito.

Jesus morre!!!

E a essa altura o ator já está guardando a capa do soldado dentro do capacete para que ela não se perca e amanhã possa encenar novamente.

Tudo sistematicamente finalizado, o ator se veste de menino e corre para a cozinha dizendo – pronto, mãe, agora eu quero um danoninho - e num sorriso adorável abraça a mãe como forma de agradecimento pela espera e pelo danoninho, é claro,

sábado, 20 de agosto de 2011

De volta ao começo
Composição: Gonzaguinha

E o menino com o brilho do sol
Na menina dos olhos
Sorri e estende a mão
Entregando o seu coração
E eu entrego o meu coração
E eu entro na roda
E canto as antigas cantigas
De amigo irmão
As canções de amanhecer
Lumiar e escuridão
E é como se eu despertasse de um sonho
Que não me deixou viver
E a vida explodisse em meu peito
Com as cores que eu não sonhei
E é como se eu descobrisse que a força
Esteve o tempo todo em mim
E é como se então de repente eu chegasse
Ao fundo do fim
De volta ao começo
Ao fundo do fim
De volta ao começo



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez'

Caio fernando de abreu

Nunca um texto me coube tão bem, me visto desta palavras com se fossem minhas!!!!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


"MINHA SOLIDÃO SE SENTE ACOMPANHADA, POR ISSO AS VEZES SEI QUE NECESSITO TEU COLO..." (Pablo Milanés)