domingo, 11 de setembro de 2011

Emluamar


Oh, Lua cheia... teu clarão ajudou-me a adormecer essa noite.
És imperdoávelmente linda... fica mais alguns dias para alegra-me com tua grandeza.

Tenho mais um pedido... Não te esqueças... 
Hoje, depois que vieres iluminar minha noite e já estiveres indo enluarar o mar com seu doce toque e dormir em suas produndezas misteriosas, leva contigo todo o devaneio e as dores que ele causa, 
amarra-o bem firme no fundo do mar para que ele nunca mais torne a me destruir.

Depois disso volte para enluarar minhas noites, e em qualquer fase que estiveres, oh mãe das estrelas, 
quero admirá-la (livre em mim mesma)... e agradecê-la pessoalmente...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Estática

Ela ficou ali...           parada...

Era o descanso de uma loucura, onde só se pisca os olhos.
Era um pós surto psicótico.
Ainda cheia de dúvidas e com a cabeça a milhão, permanecia imóvel, tão inerte que podia sentir o trajeto do sangue em suas veias. O som que o coração produzia incomodava os seus ouvidos.

Ela só precisava estar ali...          quieta...

Sabia que qualquer movimento poderia ser fatal levando-a a realizar uma loucura ainda maior. a sujestão do filme que assitira anteriormente lhe parecia atraente agora, porém conteve a vontade, tinha medo de acordar a casa com seus movimentos, sem contar que se via fraca demais até para mexer o dedo do pé, ainda que a vontade de findar a dor fosse grande.

Ela, enfim, deixou-se levar pelo torpor da situação...

A letargia provocara a sensação de uma quase morte e com ela uma quase realização do seu desejo...
Mas o dia chegou (e ele sempre chega, mesmo que a gente não queira) e com ele a necessidade de ser forte (ou parecer forte).

Mariana SUSPIROU e levantando ainda entorpecida e sem entender muito bem o que acontecera na noite anterior, se convenceu de que a solução para quase tudo era permanecer estática até que a poeira abaixasse e se sentisse pronta para recomeçar, assim como o sol que volta todas as manhãs...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Ninguém nasceu pra sofrer, mas a dor nos faz crescer..."(Padre Zezinho)

Ontem céu encoberto e nublado... hoje um pedaço de azul, dando cor pro meu dia...



Depois da curva


Amanhã, talvez
Esse vendaval faça algum sentido
Dá pra se dizer
Qualquer coisa sobre todo mundo
Por hoje é só
Vou deixar passar a ventania
Talvez amanhã

Vento, vela e velocidade
Mar azul, céu azul sem nuvens
Logo ali depois da curva
Ali, logo ali,
Ali depois da curva
Amanhã talvez
Esse temporal saia do caminho
Dá pra escrever
O papel aceita toda qualquer coisa
Por hoje é só
Vou deixar passar a tempestade
Talvez amanhã

Água pura e toda verdade
Mar azul, céu azul sem nuvens
Logo ali depois da curva

Ali, logo ali,
Ali depois da curva
Ali, logo ali,
Ali depois da curva
Ali, logo ali
Eu vi, eu vim, venci a curva